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L-teanina, benefícios à saúde e à função cognitiva

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O aminoácido L-teanina (γ-N-etilglutamina), ocorre naturalmente nas folhas do chá e nas áreas comestíveis dos cogumelos xerocomus badius. O chá verde e o chá preto são feitos com a mesma planta. O chá preto é fabricado através da fermentação, enquanto o chá verde não é fermentado. O chá verde tem sido uma base da medicina chinesa por mais de 3 milênios, e é usado de forma medicinal tanto em combinação com outras ervas quanto por conta própria, na forma de um líquido concentrado, para melhorar a resistência e a concentração. A quantidade de L-teanina depende de onde a planta do chá é cultivada, dos métodos de produção e do tempo de cultivo. Diferentes espécies de chá, como o Camellia sinensivar, têm concentrações mais altas de L-teanina do que o mais conhecido C. sinensis. Uma forma sintética de L-teanina (sunteanina™) também está disponível. 

A L-teanina é amplamente utilizada em países asiáticos para tratar uma variedade de problemas médicos e mentais, e está rapidamente ganhando popularidade nos países ocidentais. A cafeína, o outro grande constituinte do chá, aumenta os níveis cerebrais de acetilcolina e dopamina, resultando em melhor atenção, cognição e humor. Os efeitos cognitivos benéficos da cafeína ocorrem mais rapidamente que os da L-teanina, pois a cafeína é absorvida mais rapidamente, chegando a níveis de pico depois de 30 minutos quando comparado ao nível de pico de L-teanina, que ocorre em 50 minutos depois do consumo. Além da L-teanina e da cafeína, as folhas de chá contêm outros constituintes, que conferem uma variedade de benefícios à saúde, incluindo os aminoácidos glutamina, arginina, serina e alanina e os compostos fenólicos epigalocatequina, epicatequina galato, epicatequina e epigalocatequina galato (substâncias chamadas de ‘catequinas’). O matcha é uma preparação especial do chá verde, que contém níveis mais altos de compostos fitoquímicos benéficos, quando comparado ao chá verde comum. 

Estudos em animais e humanos apoiam a tese de que a L-teanina reduz a resposta subjetiva ao estresse, aumenta o desempenho cognitivo, melhora a qualidade do sono e tem efeitos protetores contra doenças crônicas, doenças cardiovasculares, obesidade e resfriado. Diferentes constituintes do chá verde, que incluam L-teanina, cafeína e catequinas, podem ajudar a prevenir a síndrome metabólica e a obesidade. A L-teanina reduz os danos oxidativos causados por espécies reativas do oxigênio (os conhecidos ‘radicais livres’), aumenta a concentração de glutationa no fígado, melhorando a capacidade das enzimas hepáticas – como a superóxido dismutase – de remover toxinas do sangue. Descobertas de pesquisas sugerem que a L-teanina tem benefícios anti-idade. As catequinas do chá verde podem ter atividades antimicrobianas e antivirais benéficas. No trato gastrointestinal, foi demonstrado que o chá verde pode ativar antioxidantes intracelulares, que inibem a formação de carcinogênicos. 

A L-teanina e os transtornos neuropsiquiátricos

L-teanina pode melhorar o aprendizado, a memória e a função cognitiva, segundo estudos, além de melhorar a atenção seletiva durante tarefas mentais. Estudos epidemiológicos suportam a tese de que o consumo regular do chá feito com as folhas da Camellia sinensis é associado a uma menor incidência de declínio cognitivo, além de melhora no humor e maior capacidade de lidar com o estresse. A L-teanina é uma terapia promissora para a esquizofrenia, e pode ter efeitos benéficos em transtornos de humor, déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), síndrome do pânico, transtorno obsessivo compulsivo (TOC) e transtorno bipolar.

Estudos controlados por placebo investigaram os efeitos da L-teanina, por conta própria ou em combinação com a cafeína, no humor e no desempenho cognitivo, descobrindo que o funcionamento cognitivo é melhorado em resposta a um tratamento combinado, mas não em resposta à L-teanina sozinha. Duas meta-análises de intervenções humanas, estudando os efeitos agudos psicoativos dos constituintes do chá no humor e no desempenho cognitivo, encontraram evidências de que a L-teanina melhora o relaxamento autodiagnosticado e reduz sensações subjetivas de tensão, enquanto a cafeína melhora o desempenho em tarefas cognitivas desafiadoras e aumenta os níveis de atenção e vigor. 

Estudos em animais apoiam a tese de que a L-teanina cruza rapidamente a barreira hematoencefálica, aumenta os níveis cerebrais de serotonina, GABA e dopamina, liga-se aos receptores de glutamato e NMDA e pode aumentar os níveis de fatores neurotróficos derivados do cérebro (BDNF). O consumo de L-teanina em longo prazo (mais de 3 ou 4 semanas) pode ter benefícios neuroprotetores gerais, mediados por um aumento na síntese de BDNF no hipocampo, uma área do cérebro que tem um papel central na consolidação da memória. Acredita-se que todos esses efeitos resultam em uma redução na ansiedade. 

Como a L-teanina costuma ser ingerida em conjunto com a cafeína e outros constituintes bioativos do chá, muitos estudos têm investigado os efeitos combinados da L-teanina e a da cafeína no humor e na capacidade cognitiva. 

A L-teanina, a ansiedade e o estresse

Os efeitos de combate à ansiedade da L-teanina são mediados por diferentes mecanismos, incluindo uma atividade melhorada das ondas alfa do cérebro, um aumento na síntese de GABA e o seu papel como um fraco antagonista dos receptores de glutamato AMPA. Os benefícios calmantes gerais da L-teanina são refletidos em um aumento na atividade elétrica cerebral na faixa de frequência alfa (8 a 13 Hz). Alterações na atividade elétrica cerebral, medidas por eletroencefalogramas (EEG), são dependentes da dosagem, e são similares às mudanças benéficas no EEG observadas na meditação, incluindo um aumento nas ondas alfa nas regiões occipital e parietal. Foi demonstrado que o aumento nas ondas alfa continua por 60 minutos depois da aplicação de uma dose de 200 mg de L-teanina, e esse efeito foi mais prevalente em indivíduos com casos mais severos de ansiedade. Finalmente, foi descoberto que a ingestão do chá verde rico em L-teanina reduz a hipertrofia adrenal em ratos expostos ao estresse crônico. 

Indivíduos que bebem chá verde para reduzir o estresse ou a ansiedade podem sentir maiores efeitos calmantes do que estimulantes, dependendo das quantidades relativas de L-teanina e cafeína em espécies particulares de chá, além da forma como o chá é preparado. Um efeito calmante geral costuma ser sentido dentro de 30 a 40 minutos depois que a L-teanina é tomada em uma dose de 50 a 200 mg, e normalmente dura de 8 a 10 horas. Sintomas moderados de ansiedade costumam apresentar uma resposta a um regime de 200 mg uma ou duas vezes por dia. A ansiedade mais severa pode exigir doses de 600 mg a 800 mg por dia, tomados em incrementos de 100 mg a 200 mg em intervalos durante o dia. Ao contrário das benzodiazepinas e de outros medicamentos prescritos para a ansiedade, a L-teanina não causa sonolência, reflexos lentos ou baixa concentração, e não há risco de se desenvolver tolerância ou dependência. Não há relatos de efeitos adversos sérios ou interações medicamentosas entre a L-teanina e medicamentos psicotrópicos ou outros produtos naturais. 

Descobertas de estudos sobre os efeitos da L-teanina na ansiedade-estado ainda são inconsistentes. As diferenças observadas nos resultados provavelmente são relacionadas a diferentes populações de pacientes examinados, bem como ao fato de que alguns estudos investigaram a cafeína em combinação com a L-teanina. Um estudo controlado por placebo, que comparou a L-teanina em doses de 200 mg/dia com a benzodiazepina alprazolam, encontrou evidências de efeitos ansiolíticos gerais, mas não determinou uma redução na ansiedade-estado experimentalmente induzida. Por outro lado, dois outros estudos relataram reduções significativas nas medidas de estresse subjetivo, como reduções na frequência cardíaca e na pressão arterial, em resposta à mesma dose de L-teanina. Em um estudo de 4 semanas controlado por placebo (N = 30), adultos sem doenças psiquiátricas, randomizados para tomarem 200 mg/dia de L-teanina, demonstraram reduções significativamente maiores na ansiedade-estado, além de uma melhor qualidade do sono, quando comparados ao grupo do placebo. Em um pequeno estudo controlado por placebo, 16 voluntários adultos saudáveis foram randomizados para tomarem 200 mg/dia de L-teanina, 1 mg de alprazolam ou um placebo, enquanto eram monitorados durante um estado relaxado e uma condição de ansiedade aguda experimentalmente induzida. A L-teanina apresentou alguns efeitos relaxantes durante a condição de base, mas nem o alprazolam nem a L-teanina apresentaram efeitos ansiolíticos maiores que o placebo, tanto durante o estado relaxado quanto no estado de ansiedade experimentalmente induzida. 

Em um estudo de 10 semanas controlado por placebo (N = 46), adultos com um diagnóstico DSM-5 de transtorno de ansiedade generalizada foram randomizados, para receber L-teanina (450 a 900 mg/dia) ou um placebo, enquanto continuavam a tomar suas medicações atuais. O grupo da L-teanina não apresentou um desempenho melhor que o grupo do placebo em medidas de redução de ansiedade ou melhora na qualidade do sono. Em um pequeno estudo controlado por placebo (N = 34), adultos saudáveis com idades entre 18 e 40 anos receberam uma bebida com L-teanina ou um placebo e, em seguida, foram sujeitos a um estressor cognitivo de multitarefas. O grupo da L-teanina apresentou uma resposta ao estresse significativamente menor quando comparado ao placebo, uma hora depois da ingestão da bebida. Outro estudo – com uma bebida de nutrientes contendo 200 mg de L-teanina, 1 mg de fosfatidilserina, 10 mg de camomila e 25 mg de glicerilfosforilcolina – demonstrou respostas ao estresse significativamente reduzidas depois de 1 hora da ingestão da bebida, além de uma significativa redução nos níveis de sérum de cortisol depois de 3 horas da ingestão. 

A L-teanina e outros distúrbios psiquiátricos

Um estudo controlado por placebo descobriu que 100 mg de L-teanina, tomada duas vezes por dia, apresentaram uma qualidade do sono significativamente melhorada em garotos com TDAH, o que sugere que a L-teanina pode ser uma terapia adjunta efetiva no tratamento do TDAH. A L-teanina não causa sonolência, porém, tomar 200 mg de L-teanina na hora de dormir pode melhorar a qualidade do sono, através da redução da ansiedade. 

Descobertas emergentes suportam a tese de que a L-teanina pode ter efeitos benéficos em sintomas de humor depressivo e psicose. Em um estudo clínico aberto de 8 semanas (N = 20), adultos diagnosticados com transtorno depressivo severo, quando tratados com 250 mg/dia de L-teanina, relataram melhoras no humor, na ansiedade e na qualidade do sono . 

A L-teanina também pode ter efeitos benéficos na ansiedade ligada à psicose. Descobertas de um estudo de 8 semanas controlado por placebo suportam a tese de que o tratamento conjunto com L-teanina em indivíduos com esquizofrenia e transtorno esquizoafetivo pode reduzir os níveis de ansiedade. Efeitos benéficos do tratamento conjunto de L-teanina nessa população podem ser mediados por melhoras no nível de cortisol e no fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Um tratamento combinado, contendo o neuroesteroide pregnelona e o aminoácido L-teanina, pode ter efeitos benéficos nos sintomas de psicose. Em um estudo duplo-cego de 8 semanas controlado por placebo (N = 40), adultos com esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo, que apresentavam uma resposta insuficiente a antipsicóticos, foram randomizados para tomarem pregnenolona (50 mg/dia) com L-teanina (400 mg/dia) ou um placebo, enquanto continuavam a tomar seu medicamento antipsicótico. Ao final do estudo, o grupo que recebeu a pregnenolona com L-teanina apresentou significativamente menos sintomas de psicose, como embotamento afetivo, anedonia e escassez de fala, além de uma redução significativa na ansiedade e melhora no funcionamento geral, quando comparado ao grupo que tomou o placebo. 

A L-teanina, a doença vascular cerebral e o derrame

Descobertas de estudos em animais sugerem que a L-teanina pode ajudar a prevenir a doença vascular cerebral, além de reduzir o impacto de acidentes vasculares cerebrais (ex.: derrame). Os efeitos neuroprotetores da L-teanina ligados a uma isquemia cerebral transiente podem ser relacionados à sua ação como uma antagonista dos receptores de glutamato AMPA. Ratos tratados com L-teanina (0,3 a 1 mg/kg), antes de serem sujeitos a repetidos episódios de isquemia cerebral induzida experimentalmente, apresentaram uma redução significativa no impedimento da memória espacial, além de uma redução significativa na morte neuronal. 

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